Tem gente que para tentar se sentir melhor sai com os amigos. Tem gente que vai viajar, comer, rezar, amar ou vai até de Prozac. Eu vejo Dexter. Sério! Tudo é tão impecavelmente perfeito em Dexter que, diante de tanta arte criativa, me dá vontade de brincar também, de escrever, de trabalhar, reagir.
Embora Dexter não seja o primeiro “justiceiro simpático” da história e tenha um toque de Batman (incluindo a orfandade trágica), há uma dualidade cativante em sua personalidade. O homem terno que se acha frio, o homem mau que se acha apenas justo. Um serial killer que ama as crianças. Os personagens-satélite (a intensa Deb), os vilões (o inesquecível Trinity e o comovente Ice Truck Killer) e até a mocinha estão em equilíbrio perfeito para dar fluência, envolvimento e verossimilhança a todas as cinco temporadas. Indiscutível também é a força carismática de Michael C. Hall, com sua interpretação brilhante que em nada lembra o agente funerário David, da extinta série “Six Feet Under”.
Talvez fosse mais adequado eu gostar dos mocinhos que sabem voar, dos cavaleiros mascarados e dos príncipes heróis. Mas o fato é que, dos vilões da vida real, Dexter é o único que sempre está lá para me salvar a qualquer hora.
A melhor abertura já feita para uma série
18 de novembro de 2011
Assinado embaixo, os melhores heróis, já faz tempo, desde a ressurreição do Batman feita pelo Frank Miller, tem que ter um pézinho no loucura, assim como seus vilões. O Dex, vilão-mocinho chega a extremos inacreditáveis e suas extremidades contêm um humanidade díficil de ignorar… só por torcer por um justiceiro que acima de tudo é serial killer, já é algo que não podemos falar com nossos psiquiatras sem um certo desconforto hehe, mas é uma das séries mais adoráveis que já vi, se é que cabe o adjetivo: música cubana excelente, cenário apavorante muito quente, suado, união arquitetônica estranha, a decadência da praia pobre, cidade meio veraneio, um lugar horrrrrrrrível de se morar. E o apê, mais a falta de expectativa daquele DP todo, tem um ar de abandono no que há de melhor de bagdá-café… com a diferença que todos tem seus pequenos tumores psicológicos…Novamente tudo na série é adorável….até a tequila…
18 de novembro de 2011
“Pezinho na loucura” é otimo, rs…
Sabe que nunca tinha dado esse olhar “cenográfico” pra coisa? De fato, tem muuito a ver com a narrativa! Viva a tequila!!