Esse é o cara!

Posted By on jun 10, 2011 | 2 comments


Tem gente que para tentar se sentir melhor sai com os amigos. Tem gente que vai viajar, comer, rezar, amar ou vai até de Prozac. Eu vejo Dexter. Sério! Tudo é tão impecavelmente perfeito em Dexter que, diante de tanta arte criativa, me dá vontade de brincar também, de escrever, de trabalhar, reagir.

 

Embora Dexter não seja o primeiro “justiceiro simpático” da história e tenha um toque de Batman (incluindo a orfandade trágica), há uma dualidade cativante em sua personalidade. O homem terno que se acha frio, o homem mau que se acha apenas justo. Um serial killer que ama as crianças. Os personagens-satélite (a intensa Deb), os vilões (o inesquecível Trinity e o comovente Ice Truck Killer) e até a mocinha estão em equilíbrio perfeito para dar fluência, envolvimento e verossimilhança a todas as cinco temporadas. Indiscutível também é a força carismática de Michael C. Hall, com sua interpretação brilhante que em nada lembra o agente funerário David, da extinta série “Six Feet Under”.

Talvez fosse mais adequado eu gostar dos mocinhos que sabem voar, dos cavaleiros mascarados e dos príncipes heróis. Mas o fato é que, dos vilões da vida real, Dexter é o único que sempre está lá para me salvar a qualquer hora.

A melhor abertura já feita para uma série

Quem ri por último?
Dormindo na Direção

2 Comments

  1. Assinado embaixo, os melhores heróis, já faz tempo, desde a ressurreição do Batman feita pelo Frank Miller, tem que ter um pézinho no loucura, assim como seus vilões. O Dex, vilão-mocinho chega a extremos inacreditáveis e suas extremidades contêm um humanidade díficil de ignorar… só por torcer por um justiceiro que acima de tudo é serial killer, já é algo que não podemos falar com nossos psiquiatras sem um certo desconforto hehe, mas é uma das séries mais adoráveis que já vi, se é que cabe o adjetivo: música cubana excelente, cenário apavorante muito quente, suado, união arquitetônica estranha, a decadência da praia pobre, cidade meio veraneio, um lugar horrrrrrrrível de se morar. E o apê, mais a falta de expectativa daquele DP todo, tem um ar de abandono no que há de melhor de bagdá-café… com a diferença que todos tem seus pequenos tumores psicológicos…Novamente tudo na série é adorável….até a tequila…

    Post a Reply
    • “Pezinho na loucura” é otimo, rs…
      Sabe que nunca tinha dado esse olhar “cenográfico” pra coisa? De fato, tem muuito a ver com a narrativa! Viva a tequila!!

      Post a Reply

Submit a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *